Adiei muitos dias tocar neste assunto.
Dói na alma ter de o fazer, mas manda a consciência que o faça.
O facto de acreditar em determinados princípios e valores, não deve comprometer a verdade, a lucidez, distância e sobriedade das análises que procuro aqui fazer.
Por muito que os fundamentos sociais, políticos, morais e especialmente, humanos, de uma qualquer doutrina sejam apelativos, aliciem e seduzam as pessoas, acredito que não se pode ignorar a história e os caminhos já trilhados, e que por vezes correm bem, outras mal, trazem problemas, orgulhos, embaraços, criaram divisões, ódios aversões ou comunhões.
É digno e sério assumir erros do passado, para que não se corra o risco de ser conotado com um branqueamento do passado, pois só assumindo o passado é possível corrigir e viver com realidade o presente, para poder preparar um futuro. Assumir erros do passado para com eles aprender e preparar com rigor e seriedade um futuro. O passado é histórico, foi real, mas já não o é.
É importante assumir um passado, para não cair no erro de dar espaço a que outros o reescrevam a seu bel-prazer, servindo os seus próprios interesses. O preço a pagar pode ser demasiado alto.
Não é sério. Não é lúcido nem sóbrio. Não é realista nem sensato. E isto é um problema, porque as pessoas gostam de ter pelo menos a sensação de que o futuro está a ser construído com base em premissas e ideias concretas, sóbrias e rigorosas. Por muito que hoje se viva em uma muito bem concebida realidade paralela.
Não se tenta desintoxicar um viciado em videojogos, com jogos de realidade virtual.
Sim, estou a referir-me ao artigo «A Chamada Queda do Muro de Berlim» que foi publicado no jornal Avante! a 6 de Novembro http://www.avante.pt/pt/2136/internacional/132905/. Infelizmente não gostei de ler e verificar que ainda existe um Estalinismo pulsante no coração deste partido que tanto prezo.
E sobre o assunto tenho apenas mais uma observação a acrescentar:
Concordo completamente com a insinuação do título deste texto - A Chamada Queda do Muro de Berlim, é mesmo a "chamada queda" porque na verdade, o Muro foi derrubado!
Mustekem-mos!
quinta-feira, 27 de novembro de 2014
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