sábado, 14 de julho de 2018
Atlante
Onde se encontra a nona quadrada raiz,
fundo safira, molhada, distante,
se esconde, afasta e perde
essa linda gémea, minha,
Ainda nem eu sabia que a tinha,
Passado levou num repente,
Tormentos, memórias constantes,
Onde tombam cavaleiros e Reis.
Gémea alma, pele,
Gémea no coração.
E no Sol,
No Vento e sorriso,
Gémea na canção,
Gémeas explosões,
Angústias, confusões.
Gémeas eternas preocupações,
Dúvidas, preposições e proposições,
Gémeos rastos, roídos,
Condoídos, feridos.
Gémeos rostos sumidos,
Uma miragem portanto.
Daquelas que,
Ao sentir agarrar,
Se some no vácuo da existência,
Presente, ausente,
Senciente.
Presente, ausente.
Mas sempre presente.
Digno de histórias,
Fábulas, Contos,
de História,
Feitiço cruel,
Poderoso, fogoso,
que só de um lampejo,
Não concretiza,
Faz Estória,
Mas passa a história.
Cruel gémeo mau,
Lado negro, magoar,
Parente Maquiavel:
Tormento de toda metade Luz,
Conquista primeiro,
Se revela Tal,
Para caídos despojos abandonar,
Corrói, mói, dói
Mais que fel,
Que Lâmina pela pele,
Castigo errante,
Cantante, andante,
Ausência poderosa
Que coração aperta e seduz.
Sim.
Essa Atlante.
Está sem estar,
Sem falar, tudo diz,
Na alma, sentido coração,
Me convida a todo o instante.
Precioso diamante, amante,
Munido da melhor canção,
Visitar, intenção, assaltar
Essa nona quadrada raiz.
domingo, 8 de julho de 2018
Lua Nova
Das marés distantes brota,
Uma fala e chama, que chama,
Grita e canta,
Ama, encanta..
Como a Lua.
E olhar a Lua hoje,
Não é mais o mesmo.
Encanta forte encanto,
Despedaçando na força do pranto,
Gigantes monstros,
De Aço e Betão Armados,
Sim! Brutos muros, fortes, muralhas,
No rasgo do desejo, ergue escadas,
Força suprema suprime,
Sentinelas incautos,
Fracos, magoados, cansados,
De antigas batalhas desgastados,
Na violência, resistência, sugados,
Sem já memória
Sentimentos sentidos, amados.
Como a Lua.
E olhar a Lua hoje,
Não é mais o mesmo...
De ruínas novo sítio fez,
Doce voz, agora sua vez,
Sem lógica, sem porquês,
É hora!
Mudou a fase,
Mudou a maré..
Como a Lua,
Aliás..
E olhar a Lua hoje,
Não é mais o mesmo.
Quero esse sorriso,
Que atravesse o grande azul molhado,
Rosto sardento encantado,
Um toque quente e seguro,
De mel e intenso, olhar,
Cheiro familiar,
Doce murmúrio,
Ao ouvido, suspirar,
Lábios provar...
Inspira sonhos, visões,
intenções, inquietações,
miragens, promessas, canções...
Como a Lua, aliás..
E olhar a Lua hoje,
Não é mais o mesmo.
Sanidade insana,
Parvoíce doce,
Incauta, excêntrica, pulsante,
Cumplicidade estranha,
Conexão forte, instantânea,
Para quem um dia
Foi despojado desta magia profana.
É força.
É poder...
Como o da Lua, aliás...
E olhar a Lua hoje,
Não é mais o mesmo...
Espero a Lua...
Como espero agora pela maré.
Uma não o é sem a outra.
E a outra sem mar também não o é.
Espero agora sentido
Que a maré me traga a Lua,
E que a Lua me traga a maré.
Olhar a Lua de hoje em diante,
Não mais será o mesmo...
Espero assim que a Lua que aguardo ao luar,
Venha meia,na sua simplicidade,
Pois quando de mim se abeirar,
Para ela tenho guardada,
A oferta da outra metade.
Uma fala e chama, que chama,
Grita e canta,
Ama, encanta..
Como a Lua.
E olhar a Lua hoje,
Não é mais o mesmo.
Encanta forte encanto,
Despedaçando na força do pranto,
Gigantes monstros,
De Aço e Betão Armados,
Sim! Brutos muros, fortes, muralhas,
No rasgo do desejo, ergue escadas,
Força suprema suprime,
Sentinelas incautos,
Fracos, magoados, cansados,
De antigas batalhas desgastados,
Na violência, resistência, sugados,
Sem já memória
Sentimentos sentidos, amados.
Como a Lua.
E olhar a Lua hoje,
Não é mais o mesmo...
De ruínas novo sítio fez,
Doce voz, agora sua vez,
Sem lógica, sem porquês,
É hora!
Mudou a fase,
Mudou a maré..
Como a Lua,
Aliás..
E olhar a Lua hoje,
Não é mais o mesmo.
Quero esse sorriso,
Que atravesse o grande azul molhado,
Rosto sardento encantado,
Um toque quente e seguro,
De mel e intenso, olhar,
Cheiro familiar,
Doce murmúrio,
Ao ouvido, suspirar,
Lábios provar...
Inspira sonhos, visões,
intenções, inquietações,
miragens, promessas, canções...
Como a Lua, aliás..
E olhar a Lua hoje,
Não é mais o mesmo.
Sanidade insana,
Parvoíce doce,
Incauta, excêntrica, pulsante,
Cumplicidade estranha,
Conexão forte, instantânea,
Para quem um dia
Foi despojado desta magia profana.
É força.
É poder...
Como o da Lua, aliás...
E olhar a Lua hoje,
Não é mais o mesmo...
Espero a Lua...
Como espero agora pela maré.
Uma não o é sem a outra.
E a outra sem mar também não o é.
Espero agora sentido
Que a maré me traga a Lua,
E que a Lua me traga a maré.
Olhar a Lua de hoje em diante,
Não mais será o mesmo...
Espero assim que a Lua que aguardo ao luar,
Venha meia,na sua simplicidade,
Pois quando de mim se abeirar,
Para ela tenho guardada,
A oferta da outra metade.
Subscrever:
Comentários (Atom)
Gentes Estranhas
A ignomínia da soberba é geralmente mais nociva que aquela que é originada na educação. Ou na falta desta. Dividem, conquistam e governa...
-
Um das minhas últimas pancas, no que à música portuguesa diz respeito! É daquelas bandas que se ouve desde que se «pikenino», mas só quando ...
-
Arde o fogo com vontade sedento fôlego e poder dançam chamas florindo, queimando, rindo, Fogo esse já um dia me ia destruindo ...
-
Ah, doces Entranhas Florais Cartas Foral, Existências comprometidas Sem compromisso, Alocadas, resignadamente, A ess...