Puro disparate, apesar do motivo. A verdade é que dificilmente faço parte das peregrinações e brigadas do "RIP". São inúteis. Para coisas inúteis, prefiro dizer disparates, ou recordar simplesmente. Sempre me retira algum peso da alma.
Também é raro pronunciar-me sobre algum desaparecimento, a não ser que seja de alguém que me seja caro ou que admire.
Normalmente o dar-me ao trabalho de escrever sobre alguém significa que não me é indiferente.
O humor costuma dar uma boa ajuda na hora de enfrentarmos a realidade de que todos desaparecem, mesmo os nossos ícones, heróis e referências. Ainda que negro. Ainda que de mau gosto e imbecil. Ainda que parvo.
Não me parece que haja algo mais pessoal e íntimo do que a forma como cada um encara a morte e o facto que um dia ela nos chega.Talvez tanto como. Não mais.
Na verdade acredito que ninguém tem rigorosamente nada a ver com isso, e todos os julgamentos tecidos com base nessa reacção, além de inúteis (uns e outros irão também na mesma) são imbecis.
Aqui deixo depositado para a posterioridade as parvoíces que escrevi, para que não se percam no éter, pelourinhos e ruídos do Facebook.
1º Momento de Disparate:
"Viveu sentado. Vai deitado. Há gente que não faz nada toda a vida, prepara-se agora para continuar no pós-vida. E ainda dizem que não acreditava na vida após a morte.
"Oh está estendido oh está deitado!!"
"Queres é aparecer! Vai masé trabalhar oh! Fazer algo de útil para a sociedade!" "
2º Momento de Disparate:
"Sou mesmo má pessoa!
Ocorreu-me agora que na verdade, a melhor relação do mundo que uma mulher poderia ter seria com o nosso finado "Rodinhas"! - Uma relação que aberrantemente só poderia funcionar (ou mesmo existir) com muita "química", já que a questão física, infelizmente não era com ele. Irónico.
Banda Sonora: Highway to Hell - ACDC "
Mustekem-mos!
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