segunda-feira, 8 de abril de 2013

Lusitana Desilusão


Permitam-me algumas palavras.  Tristeza, deplorável, deprimente, surreal (,) incompetência, amadorismo, mediocridade e pagode.

Não me ocorre outro tipo de pensamentos quando olho e penso nesta tentativa de país à beira mar sepultado.

Se é grave a situação cá dentro e lá fora, penso que pior será ainda não ver alternativas credíveis ou fim à vista.

Sei que não sou o único, e aqueles que tem meios deviam ter o bom senso de não alimentar o alastrar de um universo de pessoas que cada vez têm menos a perder. Não lhes fará de certo bem à saúde.

O Sr. Seguro revelou-se forte, firme e assertivo, oferecendo corajosamente o corpo às balas e chamando a si forças, competências e responsabilidades de que tanto carece o país, isto é, pelo menos durante uns impressionantes cinco segundos que demorou entre a sua disposição para governar e a sua (nada) hábil resposta “Quem criou o problema, que o resolva”. Responsável e Original. Mas também não esperava menos.

Obrigado Passos Coelho pela coragem com que mais uma vez nos presenteaste. Obrigado Pedro, por descartares a responsabilidade de um documento ilegal que redigiste, contra todos os avisos que te foram feitos, e por responsabilizares das consequências do chumbo aqueles que em última análise fizeram o trabalho para o qual são pagos. Também te agradecem todos aqueles que vais privar mais uma vez de condições e direitos, porque bater em cegos é infinitamente mais fácil e seguro, ou pelo menos é disto que estás convencido.
Mas deixo-te uma sugestão: aproveitando a embalagem e o espírito, não te esqueças também de responsabilizar os teus pais por não teres tomates!


Mustekamos

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