Permitam-me algumas
palavras. Tristeza, deplorável,
deprimente, surreal (,) incompetência, amadorismo, mediocridade e pagode.
Não me ocorre outro tipo
de pensamentos quando olho e penso nesta tentativa de país à beira mar
sepultado.
Se é grave a situação cá
dentro e lá fora, penso que pior será ainda não ver alternativas credíveis ou
fim à vista.
Sei que não sou o único, e
aqueles que tem meios deviam ter o bom senso de não alimentar o alastrar de um
universo de pessoas que cada vez têm menos a perder. Não lhes fará de certo bem
à saúde.
O Sr. Seguro revelou-se forte,
firme e assertivo, oferecendo corajosamente o corpo às balas e chamando a si forças,
competências e responsabilidades de que tanto carece o país, isto é, pelo menos
durante uns impressionantes cinco segundos que demorou entre a sua disposição para
governar e a sua (nada) hábil resposta “Quem criou o problema, que o resolva”.
Responsável e Original. Mas também não esperava menos.
Obrigado Passos Coelho
pela coragem com que mais uma vez nos presenteaste. Obrigado Pedro, por
descartares a responsabilidade de um documento ilegal que redigiste, contra
todos os avisos que te foram feitos, e por responsabilizares das consequências do chumbo aqueles que em última análise fizeram o trabalho para o qual são pagos. Também
te agradecem todos aqueles que vais privar mais uma vez de condições e direitos,
porque bater em cegos é infinitamente mais fácil e seguro, ou pelo menos é
disto que estás convencido.
Mas deixo-te uma sugestão:
aproveitando a embalagem e o espírito, não te esqueças também de
responsabilizar os teus pais por não teres tomates!
Mustekamos
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